Disse que era um turbilhão, mas não sabia a quantos quilômetros por hora estava pensando. Atropelavam-me as palavras. Ecoavam distantes as músicas. Aromas perdidos, páginas viradas. Uma lágrima, um flash, um esboço de sorriso.
O corpo, de prazeres imensos, percorri com os dedos. Os sussurros, misturados com as promessas, ficaram para trás. 'E agora?' - questão que me persegue. Queria ser o sol da noite, mas me contentei em ser estrela cadente, para iluminar os desejos dos que ainda olham o céu com esperança.
A estrela cadente cai todas as noites. Será que ela realmente cai, ou apenas risca a abóboda celeste?
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